Jiu-Jitsu no Brasil



Com a abertura dos portos Nipônicos ao ocidente foi decretado pelo imperador japonês crime de lesa-pátria ensinar jiu jitsu no Japão, como tentativa de preservar o jiu jitsu como cultura exclusiva do povo japonês. Porém, após a primeira guerra mundial, houve uma grande imigração do povo japonês e o Brasil foi o país escolhido pelo conde Mitsuyo Maeda, campeão japonês da época, para viver. Maeda chegou ao Pará em meados de 1920 onde conheceu Gastão Gracie, homem influente na cidade de Belém do Pará e que o ajudou na nova cidade.
Em gratidão ao amigo, o conde Maeda Koma ensinou jiu jitsu ao filho mais velho de Gastão, Carlos, que em pouco tempo já dominava as técnicas e dava aulas. Mas foi seu irmão Helio Gracie que desenvolveu o jiu jitsu, a ponto de o esporte hoje, ser reconhecido como a forma mais perfeita de luta de todo o mundo. Helio, com seus 63 quilos, venceu adversários com mais de 100, provando assim que a técnica vence a força. Essa cultura, hoje reconhecidamente brasileira, faz com que exportemos nosso jiu jitsu por todo o mundo, tendo o Japão como grande consumidor de nossa arte.
A palavra Jiu Jitsu significa “arte suave” devido a seu princípio de ceder para vencer, usar o peso e a força de seu adversário contra ele mesmo e, ainda, de criar para cada técnica, uma força de alavanca que lhe permita mover um oponente muito mais forte e pesado. Esse princípio orientador é fazer o uso mais eficiente das energias mental e física.